quarta-feira, 29 de junho de 2011

Obscura solidão

Sinto como se meus pedaços estivessem caindo
Se perdendo pelos cantos da casa
Me sinto quebrado
Com minha alma defeituosa
Como um brinquedo velho
Que um dia já foi o mais admirado
Mas que hoje não ganha mais sorrisos

Sinto como se tudo estivesse desmoronando
Preso de baixo dos entulhos
Escuro, frio, sem ar
Me sinto quebrado
Sem conseguir juntar os pedaços
Não consigo me ver no espelho
Meus olhos vazios
Olhos esses que já foram intensos

Me sinto quebrado
Partido em milhares de pequenas peças
Que vão se perdendo pelo caminho
Mas se eu pudesse te fazer passar dos limites
Colocaria sentido em cada respirar seu
Colocaria sentindo em cada respirar meu

Sinto como se tudo estivesse sem luz
Sinto como se tudo estivesse sem vida
Obscura solidão
Me sinto quebrado
E tão cansado
Para encontrar um novo jeito de ver as coisas
Me sinto tão cansado

Sinto como se tudo fosse se apagar
Em um silencio absoluto
Obscura solidão

Sinto como se tudo estivesse desmoronando
Preso de baixo dos entulhos
Escuro, frio, sem ar
Me sinto quebrado
Sem conseguir juntar os pedaços
Me sinto quebrado
Com minha alma defeituosa
Como um brinquedo velho
Que um dia já foi o mais admirado
Mas que hoje não ganha mais sorrisos
Mas que hoje não ganha mais sorrisos

Nenhum comentário:

Postar um comentário