terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sentando a beira mar


Sentando a beira mar
Ele pensou, pensou, pensou
Pensou por horas
Sem achar solução
Olhando para o vazio
Sentia suas forças esvaindo-se
Pois ele já tinha tentado de tudo
Já tinha falado
Já tinha gritado
Já tinha chorado
E de nada adiantava

Sentando a beira mar
Ele se sentiu como um castelo de areia
Se desmanchando ao vento
Esvaziando-se grão a grão
Perdendo sua forma
Perdendo sua beleza
E o reflexo azul da lua no mar
Foi o suficiente para fazer seu coração chorar
Inundando sua alma de tristeza
Pois ele sabia que tudo estava se perdendo
Que tudo estava se quebrando
Ele podia sentir isso
Sentir no vento
Sentir no tempo

Sentado a beira mar
Ele se sentiu como uma grande fogueira
Se apagando pouco a pouco no vento frio
Perdendo seu calor
Perdendo seu valor
E ao ver as cinzas se desfazendo
Foi o suficiente para fazer coração chorar
Inundando sua alma de tristeza
Pois ele sabia que tudo estava se quebrando
Perdendo sua beleza
Ele podia sentir isso
Ele sabia que tudo estava se perdendo
De alguma forma ele sabia

Seu coração chorou
Por sentir o amanha hoje
Seu coração chorou
Por não saber mais o que fazer
Seu coração chorou
Tentando se agarrar ao que ainda restava
Tentando se agarrar ao que ainda sobrava

Sentado a beira mar
Ele pensou, pensou, pensou
Pensou por horas
Pensou por dias
Sem achar solução
Inundando sua alma de tristeza
Pois ele sabia que tudo estava se perdendo
Que tudo estava se quebrando
Ele podia sentir isso
Sentir no vento
Sentir no tempo

Então seu coração chorou
Por sentir o amanha hoje
Seu coração chorou
Por não saber mais o que fazer
Seu coração chorou
Tentando se agarrar ao que ainda restava
Tentando se agarrar ao que ainda sobrava

Nenhum comentário:

Postar um comentário